19 de dezembro de 2009

Morda mais a maçã!


Prometo melhorar! Daqui pra frente eu vou pensar melhor antes de deixar um monte de coisas pra depois. Ou um monte de beijos e abraços por dar...Tanta gente foi embora e eu não disse adeus. Tantas outras, ficaram pelo caminho com aqueles reticências do inacabado, deixando uma história por terminar, um amor por viver, uma aventura por experimentar. Quantos beijos eu não dei e deveria ter dado. Quantos amores eu não vivi e deveria ter arriscado.
Será que a vida de todo mundo é assim ? Ou será que existe mesmo gente que só se arrepende do que fez ? Será mesmo ? Acho que todo mundo deve ter uma frustraçãozinha lá no fundo, de pelo menos, uma coisa que deixou de fazer na vida porque teve medo, porque teve bom senso ou porque foi responsável demais.
Maldito senso do ridículo. Sem ele, seríamos mais felizes e quem sabe, até teríamos mais histórias engraçadas pra contar depois.No mínimo, nos divertiríamos mais nessa vida ,que como já dizia o cronista já é visceral o bastante por si mesma. Eu vou tentar aprender a lição que a gente não deve levar a vida tão a sério, afinal, sendo bem clichê, ninguém sai vivo dela mesmo!

Espero, do fundo do meu coração que essa não seja só uma promessa de fim de ano e que eu e com sorte, você, consigamos ser mais leves, que aprendamos mais sobre os pequenos prazeres da vida, aprendamos a valoriza-los mais do que as "terríveis ofensas que sofremos" e para as quais damos tamanha importância sempre. Que a gente ( eu e você) consiga perdoar mais, sorrir mais, cantar mais, reparar nas flores, nos pássaros, nos desenhos das nuvens. Pelo menos enquanto há tempo...lembre-se : ninguém sai vivo desse lance!

18 de outubro de 2009

Morte na Panela


Um dos maiores equívocos da nossa geração pragmática é a afirmação de que, onde existe uma multidão, aí está a verdade. O argumento é o seguinte : Se a Igreja está crescendo, então é obra de Deus, porque se não fosse de Deus, o trabalho jamais poderia prosperar. Esse raciocínio é enganoso e falaz. Essa conclusão está equivocada. Nem tudo que cresce é verdadeiro. Nem todo "sucesso" procede de Deus. Nessa sociedade embriagada pelo sucesso, o critério na busca da verdade mudou radicalmente. O pragmatismo não se interessa pela verdade. Aliás, ele tem uma aversão por ela. O pragmatismo busca o que funciona; não busca o que é certo, mas o que dá certo. Resultado, e não fidelidade, é tudo o que um pregador pragmático almeja. Uma igreja não é automaticamente fiel por estar crescendo numericamente. Deus não se interessa apenas por números; Ele exige o crescimento saudável da Igreja. Deus não quer apenas admiradores; Ele busca discípulos comprometidos. (Prefácio de "morte na panela" de Hernandes Dias Lopes).



Além desse texto que por si só bastaria para a discussão que pretendo partir, coloco ainda uma estatística : a igreja Evangélica cresceu, no Brasil um número de 58% nos últimos 10 anos. Mas A igreja cresceu, temos mais crentes no Brasil e o país não mudou. A corrupção continua a mesma, a injustiça social continua a mesma. As pessoas entram pra Igreja mas não mudam de vida.Se tornam evangélicas mas não nascem de novo.

Com bem menos que 300 mil metodistas ( nosso número no Brasil hoje em dia), John Wesley reformou toda a Inglaterra no século XVIII.



E aí ? Que diferença temos feito no mundo ? Menos, então, ok ... no Brasil ? Na nossa cidade, bairro, rua ?



Abarrotamos Igrejas com nossas programações, mas será que estamos de fato, povoando o Céu de pessoas remidas verdadeiramente ? Livres do pecado e aptos a denunciarem, com voz profética, o pecado desse mundo ?

7 de outubro de 2009

Heranças by Lucas Vizani


Em tempos de absoluta IMBECILIDADE, a gente precisa discutir as questões ambientais a partir da nossa responsabilidade :



Foi-se o tempo em que se pensava no futuro da nação, foi-se o tempo em que se pensava no futuro das crianças,foi-se o tempo em que se pensava! Na verdade, nunca existiu esse tempo. Onde nos encontramos? Onde estamos vivendo?Será esse mesmo o nosso mundo? Ao que parece, sim! A humanidade finalmente achou o seu "mundo", ou melhor, fez o seu mundo. A 20 anos atrás, se falava no que deixaríamos para nossas crianças, o que seria da nossa vida e etc.Mas junto a discursos vazios, havia a hipocrisia. Hipocrisia esta, que nos levou a maior crise que esse pequeno planeta azul já viu, a crise da humanidade.Falava-se que nossos jovens teriam mais dignidade, que o mundo seria mais justo, mas na verdade quem clama por justiça é o próprio mundo, coitado, esse é o grande injustiçado da história.Aquecimento global, efeito estufa, CO², desmatamento, poluição das águas... É, Hitler ficaria com inveja!Querer mudar não adianta, pra fazer a diferênça, não basta ser diferente, de que modo muda-se a História com discurso e não ação?Como disse Al Gore: "Nào arriscar nada é arriscar tudo!". Ficar sentado ouvindo discursos e aplaudindo não vai mudar o mundo, mudar-se-ia se fôssemos à luta!Mas pelo visto, se contentar am aplaudir é mais confortável. O que voce tem a oferecer?Em época de Olimpíadas, vê-se esperança, essa sim, é que nunca morre! pois a vida, já morreu a muito tempo.

4 de outubro de 2009

No canal do bispo, comercial de cerveja...



A galera andou discutindo esses dias que coisa de uns 30 anos atrás, as bancadas evangélicas e católicas na Câmara evitavam discutir temas como a violência do Regime e a Censura que estavam tão em voga ainda devido a alguns comprometimentos como a concessão de canais de TV e emissoras de Rádio.
Na época da compra do Canal do Bispo, nomes importantes de grandes Igrejas Pentecostais ( aquela mais conhecida mesmo) apoiaram a proposta da compra de um canal de tv que pudesse abrir as portas da Mídia para as Igrejas Evangélicas como um importante meio evangelístico e diferencial a fim de abocanhar a audiência, através de um "público-fiel", da "Poderosa" como já dizia o deputado federal Clodovil Hernandez, a partir de uma programação que fosse o diferencial em meio à programações violentas, que dão tanta ênfase ao sexo e outras coisas que, segundo essas lideranças evangélicas, destróem ou contribuem para a destruição de famílias brasileiras a tantos anos. O argumento : as novelas da dita emissora transmitem essas mensagens, o divórcio no Brasil aumentou depois que certas novelas que tratavam do tema foram ao ar, assim como temas como homossexualismo, lesbianismo, sequestro e outras violências com as quais somos vitimados dia após dia no nosso país varonil.
O contra-argumento : A emissora e seus autores são apenas observadores do cotidiano e trazem para o dia a dia do público aquilo que se vê nas ruas e que já está acontecendo,antecipando e popularizando a discussão de temas que já estão acontecendo quase que simultaneamente.
O resultado da briga : a bendita emissora que faria o diferencial descobriu os meios de crescer e ter ibope : fazer exatamente a mesma coisa que as concorrentes e tentar dividir o bolo e pegar sua fatia! Aí, o mal humorado e brigão líder da outra Igreja que antes apoiara, agora passou a criticar as duas e comprou um espacinho na mídia numa terceira emissora. Resolveu fazer por si mesmo a diferença e jogou pregação e programas de aconselhamento e venda de produtos na mídia pra concorrer com os anúncios de cerveja das outras duas. ( O título do post, diga-se de passagem, é parte da letra modificada de uma música de Rita Lee, chamada "Arrombou a festa" em que ela faz uma nova versão e crítica ao uso da Mídia por todo mundo).
No final das contas, quem acabou conseguindo fazer a diferença na mídia com a programação de seu canal foi a Igreja Católica com a sua Rede Vida, com programações bem dirigidas, com missas e etc. O grande problema é a danada da audiência que quer ver é porrada e sacanagem mesmo!
Bem, concluindo a questão, observamos todas as Igrejas praticamente hoje em dia, buscando seu espacinho na mídia seja num horário alternativo, num canal menos famoso, ou numa rádio própria, fato é que todo mundo quer ir pra telinha no final das contas. Vendo todo esse alvoroço, a gente pergunta : Vale à pena " arriscar o pescoço de Cristo" através do nosso testemunho, bom ou não, na tela da tv, no meio desse povo ?

3 de outubro de 2009

Ateísmo em debate

Aí eu estava assistindo pelo YOUTUBE porque não tenho Tv a cabo aqui ao programa da GNT, chamado "Saia Justa" do dia 13/05/09 sobre ateísmo. O programa é apresentado pela genial jornalista Monica Waldvogel (espero ter escrito o nome certo) que por alguma ignorância não é utilizada por tv aberta e tem entre suas debatedoras as atrizes Maitê Proença (meu sonho de consumo) e Betty Lago ,além de uma professora de ética cujo nome esqueci (Freud explica o porquê) - Márcia Tibuti - descobri e editei! hehe
Bem, a discussão é bastante interessante e o representante de uma Associação de Ateus que eu descobri através do programa, que existia trouxe à pauta uma questão : por que os cristãos tratam os ateus como a própria representação do mal, ou de Satã na terra ? Isso, nas palavras dele. Eu não estou certo dessa afirmação, embora de uma coisa esteja certo: eu não acredito nisso tão veementemente. Maitê Proença ( que além de linda é inteligentíssima e divertida) cujo único defeito é não ser apaixonada por mim, trouxe uns dados estatísticos em que afirma que os brasileiros preferem, nessa ordem, eleger como presidente da república : um negro, uma mulher, um homossexual e depois, um ateu.
A tal professora de ética trouxe uma frase também interessante : Quem crê em Deus, nos assuntos relativos à moral, tem em Deus seu hálibi, quem não crê, não tem esse hálibi e já é taxado de imoral, de ter problemas de caráter. A discusão toda vale a pena e pode-se partir dela pra um monte de outros posts e discussões, muito embora, falar de religião não seja meu assunto preferido, mas vá lá: Religião, crença em Deus podem ser discutidas apenas como dado cultural, como afirmam Gertz e outros antropólogos ?

Ler pra quê?


Então, criei mais esse espaço agora, depois de aderir às modas todas de Twiter, Orkut, Msn, ICQ, etc,etc,etc...Eu estava me sentindo ligeiramente deslocado por não estar postando minhas idéias soltas por aqui também ( em homenagem ao blog da minha amiga Grace) e resolvi aderir também.

Comecei então a pensar no que seria um bom texto de inauguração e uma boa postagem inicial e resolvi escrever essa palavra de saudação a todos os adeptos da vida "blogueira" , toda essa família virual da qual agora também faço parte.

O título veio bem à calhar com minhas resistências a criar esse espaço. Sempre sou meio demodé e não quero aderir a movimentos novos assim de cara e uma vez tendo dado o braço a torcer, decidi que o nome mais apropriado seria esse, uma vez que por mais que tenha prazer em escrever, não gosto de nada que me seja imposto.

Não quero tomar mais o tempo de ninguém, principalmente dos que não querem, como eu nunca quis, ler isso aqui. Por isso, o nome : Leituras Desnecessárias e por isso a pergunta: ler pra quê?



Pensa aí porque você lê, ou porque você não lê, pensa no porquê ler esse post ou porque não ler também e me diz depois...


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