18 de outubro de 2009

Morte na Panela


Um dos maiores equívocos da nossa geração pragmática é a afirmação de que, onde existe uma multidão, aí está a verdade. O argumento é o seguinte : Se a Igreja está crescendo, então é obra de Deus, porque se não fosse de Deus, o trabalho jamais poderia prosperar. Esse raciocínio é enganoso e falaz. Essa conclusão está equivocada. Nem tudo que cresce é verdadeiro. Nem todo "sucesso" procede de Deus. Nessa sociedade embriagada pelo sucesso, o critério na busca da verdade mudou radicalmente. O pragmatismo não se interessa pela verdade. Aliás, ele tem uma aversão por ela. O pragmatismo busca o que funciona; não busca o que é certo, mas o que dá certo. Resultado, e não fidelidade, é tudo o que um pregador pragmático almeja. Uma igreja não é automaticamente fiel por estar crescendo numericamente. Deus não se interessa apenas por números; Ele exige o crescimento saudável da Igreja. Deus não quer apenas admiradores; Ele busca discípulos comprometidos. (Prefácio de "morte na panela" de Hernandes Dias Lopes).



Além desse texto que por si só bastaria para a discussão que pretendo partir, coloco ainda uma estatística : a igreja Evangélica cresceu, no Brasil um número de 58% nos últimos 10 anos. Mas A igreja cresceu, temos mais crentes no Brasil e o país não mudou. A corrupção continua a mesma, a injustiça social continua a mesma. As pessoas entram pra Igreja mas não mudam de vida.Se tornam evangélicas mas não nascem de novo.

Com bem menos que 300 mil metodistas ( nosso número no Brasil hoje em dia), John Wesley reformou toda a Inglaterra no século XVIII.



E aí ? Que diferença temos feito no mundo ? Menos, então, ok ... no Brasil ? Na nossa cidade, bairro, rua ?



Abarrotamos Igrejas com nossas programações, mas será que estamos de fato, povoando o Céu de pessoas remidas verdadeiramente ? Livres do pecado e aptos a denunciarem, com voz profética, o pecado desse mundo ?

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